Em meio à matéria, com frequência o Espírito encarnado se vê diante de situações desafiadoras, que, quando não atento, podem levá-lo a negociar os seus valores morais e a fidelidade à própria Fé. O que se apresenta, então, é um constante embate íntimo contra as tentações, de modo que a Alma permaneça firme, sem se distrair por estradas tortuosas que, não raro, conduzem-na a quedas e sofrimentos evitáveis. Diante dessas circunstâncias, o que Jesus, Mestre dos mestres, teria a dizer para a humanidade sobre os perigos dos quais devemos nos proteger?
A Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, apresenta o terceiro volume da série Jesus e as Sete Igrejas da Ásia, agora com foco em Pérgamo. Dando prosseguimento à profunda análise das missivas de Jesus às Igrejas, encontramos reunidas neste tomo as explicações de um dos maiores estudiosos do Apocalipse na atualidade, José de Paiva Netto. A passagem, constante do Livro das Profecias Finais, capítulo 2, versículos 12 a 17, é examinada em pormenores, versículo a versículo, na abordagem sempre clara e acessível que é característica do autor.

Compreendidas para além do período histórico em que viveram aquelas comunidades cristãs, temos nas orientações de Jesus em Sua Carta à Igreja de Pérgamo uma série de importantes apontamentos para temas atuais, como o cuidado em relação à mediunidade e a vigilância espiritual contra as más vibrações, principalmente para ser não sermos usarmos nossas capacidades e habilidades para prejudicar ninguém.
Pérgamo e sua ligação profética com os tempos atuais
Explica Paiva Netto: “O Divino Chefe da humanidade, Jesus, não desperdiçaria o esforço de transmitir Suas advertências sublimes, deixando-as apenas como referência para um certo tempo e/ou uma determinada região ou povoado. Suas Palavras de Espírito e Vida são para toda a Eternidade”. Como acompanhamos nos tomos anteriores — dedicados a Éfeso e Esmirna —, as comunidades cristãs da Ásia Menor às quais as orientações foram endereçadas por Jesus representam, profeticamente, agrupamentos humanos em todos os tempos e localidades. As lutas enfrentadas pelos seguidores do Cristo em Pérgamo reverberam na vida cotidiana, como é possível observar no decorrer do estudo deste volume.
Grande centro à época, Pérgamo, sofria uma série de influências políticas que tinham como principal objetivo a consolidação do poder na região. Nem mesmo as crenças locais escapavam a elas, sendo utilizadas como instrumentos de dominação, deturpando valores e tradições. É nesse ambiente desafiador que o Divino Mestre alerta, aos cristãos de Pérgamo, estar o “trono de satanás” (Apocalipse, 2:13). As adversidades enfrentadas por aquela comunidade, que haveria de lutar para permanecer fiel às lições deixadas por Jesus, se comunica com as lutas que a humanidade tem tido de enfrentar no seu desenvolvimento moral e espiritual em todos os tempos: “Não fiquem impressionados com a aparência material e superficial dos fatos. Cuidem para que os pensamentos, palavras e ações estejam integrados em Deus, no Cristo e no Espírito Santo. Trata-se da Sintonia Tríplice com Jesus, apregoada pela Religião do Terceiro Milênio, para sustentar a nossa existência na Rocha Firme indestrutível — alicerce inabalável oferecido pelo Pai Celestial. O que estiver fora de tal fundamento não permanecerá de pé e desmoronará”. É essa certeza da superação das ciladas do caminho que Jesus destaca na missiva à Igreja de Pérgamo, nos oferecendo orientações indispensáveis para o exercício permanente da vigilância. A respeito desse importante tema, afirma Paiva Netto: “Devemos nos precaver das nossas próprias fraquezas e dos atavismos que nos encarceram. E, ao vencê-los, olhar sempre adiante, mirando o porvir, deixar o passado para trás. (…) E atenção: os únicos que podem nos prejudicar somos nós mesmos e mais ninguém. Jamais abdiquemos do controle de nossos pensamentos e atos”.
O presente da fidelidade: a segurança da Amizade de Jesus
E qual o galardão por nos mantermos fiéis, vencendo todas as armadilhas e dificuldades? Jesus, em Sua Carta à Igreja de Éfeso, promete ao vencedor um “maná escondido, bem como uma pedrinha branca” (Apocalipse, 2:17) como recompensa pelo seu empenho. Paiva Netto, ao trazer referências do Antigo Testamento e aspectos histórico-culturais, desvenda ao leitor o rico significado que esses símbolos carregam: “(…) se quisermos receber o maná escondido e a pedrinha branca com um novo nome, (…) eis aí a chave que o Divino Mestre nos entrega: a vivência do Seu Novo Mandamento, a Sua Ordem Suprema. Ela é a expressão máxima do Amor e da Justiça Divinos, que nos sustentará eternamente ante os desertos do caminho, sem precisarmos nos corromper e nos subjugar a falsos mestres, ídolos ou poderes ilusórios e mundanos, com seus feitiços e encantamentos pueris”. Em Seu Apocalipse, fica patente o cuidado incansável do Cristo para com seus seguidores.
Em Jesus e as Sete Igrejas da Ásia — Pérgamo, encontre um estudo profundo e ecumênico sobre essas atemporais advertências e orientações de Jesus à humanidade.
Sobre o autor
A Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, fundada por José de Paiva Netto, Presidente-Pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, em 1º de fevereiro de 2007, é composta pelo Instituto de Estudo, Pesquisa e Vivência do Novo Mandamento de Jesus e pelo Instituto de Estudo e Pesquisa da Ciência da Alma. A respeito de sua finalidade, assim define o seu idealizador: “Por meio da produção de conhecimento universal, isto é, divino e terreno, tem por objetivo dessectarizar a maneira como alguns veem o Cristo de Deus e o Cristianismo, ou seja, mostrar a influência e a aplicabilidade das lições ecumênicas e eternas do Acadêmico Celeste em todos os campos do saber espiritual-humano, apresentando-O de forma irrefragável à Humanidade — o que não se limita às fronteiras físicas”.
